Nem jogo bom dá dinheiro

Ver algum figurão da indústria de games reclamando de prejuízos não é algo
raro. Algumas vezes a culpa é da pirataria, outras é das grandes empresas,
mas dificilmente eles admitem que o problema pode ser interno e para Nikolay Baryshnikov, da russa 1C Company, mesmo que eles produzam um bom jogo, sempre haverá alguém reclamando da falta de um modo multiplayer mais elaborado ou mesmo de um making-of e que a grande oferta de entretenimento tem atrapalhado os negócios.

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“Acho que a indústria está num ponto em que atualmente é quase impossível ganhar dinheiro, mesmo com um bom jogo. O tempo é precioso, penso que houve um tempo em que existia menos entretenimento, então tínhamos milhões de pessoas gastando cinco horas por dia jogando um game. Agora eles tem muito mais ofertas tentadoras voar para a Alemanha por £9,99, comprar um iPad, jogar um game gratuito…”

Acho engraçado, antigamente era difícil ser bem sucedido no mundo dos games porque havia um número menor de consumidores, porque a indústria não era levada a sério ou porque não recebia a devida atenção. Hoje o problema está num maior número de jogos ou de formas de entretenimento e mesmo concordando que muito ótimos jogos não consigam nem pagar o custo de desenvolvimento, o que explica alguns independentes como o Minecraft?


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Adivinhe então qual foi a solução encontrada pela 1C? Dedicar-se a ser uma das melhores nos jogos de nicho, como o simulador IL-2 Sturmovik e claro, investir no desenvolvimento de jogos mais baratos para o PC e fugir da disputa com os grandes títulos. Se eles terão sucesso na nova maneira de lidar com o mercado eu não sei, mas cada dia que passa fica mais evidente que as grandes produções estão mesmo destinadas a ficar na mão de alguns poucos estúdio e com isso provavelmente veremos menos títulos de peso realmente criativos.
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